São Paulo, sábado, 15/01/2011. Arena Anhembi
Cada música cantada era uma vitória. Mas assistimos ao show sóbrios e com sede. A cerveja acabou antes dela adentrar ao palco. Inconscientemente ajudamos Amy em sua rehab. E os sinais de abstinência estavam todos lá, minha gente. Um tic no braço esquerdo e uma fungada no nariz que parecia outra coisa.
Cada música cantada era uma vitória. Mas assistimos ao show sóbrios e com sede. A cerveja acabou antes dela adentrar ao palco. Inconscientemente ajudamos Amy em sua rehab. E os sinais de abstinência estavam todos lá, minha gente. Um tic no braço esquerdo e uma fungada no nariz que parecia outra coisa.
A voz da
mulher é absolutamente maravilhosa e ela não faz esforço nenhum para cantar. É
tão natural como respirar ou piscar os olhos. Mas ela chegou na idade em que muitos
doidões do rock morrem por seus excessos, vide Jim Morrisson e Janis Joplin que
partiram desta para melhor com 27 anos. A diferença é que Amy é mil vezes
melhor que todos eles juntos. Canta como uma diva e se comporta como uma doida;
embora eu seja meio contra sobre essa coisa de imagem cultivada a mostrar para
o mundo e outra na intimidade, ela podia se cuidar mais e nos deleitar com sua
voz tão singular mais vezes.
Coisas e
pessoas boas estão em falta no mundo de hoje, infelizmente Amy parece não se dar conta disso ou não liga.